A volta dos celulares antigos entre as celebridades

Atualizado 15 de dezembro, às 11h50

Rihanna com um Motorola V3 na mão.
Rihanna com um Motorola V3 na mão. Crédito: AKM-GSI

Depois de Anna Wintour, editora da Vogue americana, foi a vez de Rihanna ser flagrada com um celular antigo. A cantora foi vista nessa segunda-feira, 24, com Motorola V3, que foi sucesso em 2004.

Bem diferente dos smartphones de hoje, um V3 não tem nada de 4G, Wi-Fi, aplicativos, GPS, WhatsApp ou câmeras com mais de 10 MP. Eles apenas recebem chamadas e SMS. Não há conexão com internet, muito menos como alguém saber se você leu ou não aquela mensagem recebida. A inacessibilidade é muito maior e é por isso que algumas celebridades estão adotando novamente esses aparelhos.

Anna Wintour com um flip phone. Crédito: KINJA-MG

Anna Wintour com um flip phone. Crédito: KINJA-MG

Atualmente, vivemos uma superexposição proporcionada pelas funcionalidades de nossos celulares, somos “vigiados e perseguidos” o tempo todo. É um check-in no Facebook, uma mensagem no WhatsApp que denuncia se você a visualizou ou não, uma selfie com geolocalizão para o Instagram que a avisa a todos onde e o que você está fazendo naquele momento. Às vezes, é difícil de não participar disso, mas os smartphones podem retirar nossa privacidade.

Porém, com os aparelhos mais antigos, existe a sensação de recuperar a tranquilidade e a capacidade de concentração em outras atividades. Eles dispõem apenas do essencial para se conectar com o mundo, nos provando que é possível viver menos online (afinal, já fomos assim), conseguindo focar mais em certas atividades e perder menos tempo em distrações.

No caso das celebridades, vale lembrar que muitas fotos íntimas vazadas neste ano, fato que ficou conhecido com The Fappening, foram roubadas por meio de uma falha do serviço iCloud, da Apple.

Talvez a adoção de celulares antigos não passe de uma moda passageira, mas, às vezes, nada como não ser achado.

(Com informalções de G1 e Vogue)